João e Maria: Caçadores de Bruxas
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
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resenha
Ação, sangue e
diversão!!!
É, amigos... Fomos
todos enganados. João e Maria: Caçadores de Bruxas (Hansel and Gretel: Witch Hunters)
conta que os dois, ainda crianças, foram abandonados pelo pai em meio à mata.
Eles encontram a casa da bruxa que os aprisiona. Após algumas desventuras, as
astuciosas crianças conseguem jogá-la dentro do forno matando-a queimada. Até
aqui a película não sai muito do conto de fadas. No entanto, João e Maria ao
lutarem contra a monstruosa feiticeira, descobrem que a magia dela não os afeta
e daí em diante tornam-se matadores. Seus feitos e façanhas são tantos que
ficam famosos e conhecidos.
Conforme o próprio
filme, “muitos anos se passam” e surge mais um trabalho para eles. Várias
crianças foram sequestradas nos últimos dias em uma pequena cidade próxima ao
local onde os protagonistas viveram na infância.
As bruxas estão à
solta, com o perdão do trocadilho. Logo, João (Jeremy Renner – Os Vingadores e
Legado Bourne) e Maria (Gemma Arterton – Fúria de Titãs e Príncipe da Pérsia)
devem investigar o que está acontecendo e lutar contra o mal que assombra o
vilarejo.
Para isso, irão contar com um arsenal de armas que não
estão... bem... é... de acordo com as usadas durante a Idade Média (época em
que se passa o conto de fadas pela tradição oral e que parece se passar o
filme). Usam desde bestas que atiram flechas infinitamente, até mesmo uma
metralhadora de canos rotativos (aquelas usadas no filme “O Último Samurai”
para matar o Ken Watanabe e que quase leva o Tom Cruise também). Sendo este, um
ponto muito positivo do filme, no melhor estilo Steampunk (histórias que estão
num passado, mas que possuem tecnologias que só estariam disponíveis no
futuro).
A película apresenta
muitas cenas de ação. As lutas são bem legais e os irmãos brigam muito. Em
muitas oportunidades, você verá Renner sendo jogado no chão, ou contra paredes
ou árvores. Claro, não podia ser diferente. Afinal, a luta é ferrenha: de um
lado humanos (então, os combates humanizam os heróis ao invés de diviniza-los)
e do outro, pessoas sanguinárias que podem usar magia (Façam suas apostas). Mas
o que me deixou com raiva foi que nem a Gemma elas pouparam, ela também apanha
(fica ensanguentada mesmo), e não é só das narigudas. Achei sacanagem, podiam
deixar só o cara apanhando.
Outro ponto a ser
levantado é no que diz respeito aos efeitos visuais que são muito bons. A
caracterização das bruxas é perfeita, chega a ser bonito de ver.
É um filme
despretensioso, não quer gerar uma reflexão profunda sobre determinado tema.
Mas cumpre bem o seu propósito que é divertir o público.
PS: as mulheres que
me desculpem, mas só o fato de ter a Gemma Arterton no filme já vale à pena
assisti-lo. Principalmente se ela estiver vestindo aquele figurino
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